Uma sociedade mais justa e inclusiva

por Ricardo Mota

Tendo por base algumas pesquisas que fiz, o ordenado médio em Portugal anda por volta dos 700€, questiono-me sobre a quantidade de famílias que tem de ganhar abaixo desse valor para compensar os ordenados chorudos que ganham alguns iluminados que em Portugal se mantêm, pois no estrangeiro só os jogadores de futebol acedem a essas remunerações milionárias.

E porque hoje, erradamente, ainda é o dinheiro que nos move, julgo que devemos reorientar a sociedade tendo por base que todos temos o nosso papel profissional e social na sociedade/empresa e por isso devemos ser remunerados tendencialmente de forma homogénea, ou seja utopicamente o “administrador” receberia o mesmo que a “mulher da limpeza”.

Quando falo em remunerações é genérico, por exemplo em sede de IRS os rendimentos provenientes do trabalho seriam tributados à mesma taxa dos prediais, capitais, etc.

Sei que a minha proposta no imediato e nas próximas gerações é utópica, mas seria o início do caminho para uma sociedade mais justa.