"CONGRESSO RUPTURA E UTOPIA PARA A PRÓXIMA REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA"

      Cidadania – Texto da Associação 25 de Abril

A Associação 25 de Abril (A25A) convocou o “Congresso Ruptura e Utopia para a Próxima Revolução Democrática”, nos dias 13 e 14 de Março de 2015, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
A iniciativa encerrou o programa de comemorações do 25 de Abril de 1974 e teve por principal objectivo constituir um momento inspirador da participação dos cidadãos capaz de os conduzir à utopia de uma revolução democrática eivada dos genuínos valores de Abril.

Ao apelo da A25A responderem jovens, homens e mulheres de pensamento livre que, durante dois dias, se entregaram numa jornada generosa de reflexão e partilha de experiência múltiplas, em torno de três painéis de debate: “Regeneração do Sistema Político” (A participação cidadã e os movimentos sociais; A abertura dos partidos políticos e o fim do seu monopólio; A lei eleitoral e a lei dos partidos políticos; A inovação politica na Europa; A corrupção, a ética e a justiça; A supremacia do poder democrático sobre os outros poderes); “Rumo Estratégico para Portugal” (Uma estratégia de ruptura progressista para Portugal; Os grandes espaços políticos e as alianças: a União Europeia, o espaço atlântico e a lusofonia); e “Recuperação da Economia Devolver a Esperança e Preparar o Futuro” (A Reestruturação da dívida e o controlo democrático do poder económico; A repartição da riqueza entre trabalho e capital).

Pelos palcos da Fundação Gulbenkian desfilaram noventa congressistas a reclamar o direito ao pensamento, à palavra, à acção. As suas comunicações traduziram experiências e aspirações de vida para a sociedade portuguesa, numa clara rejeição do estado a que o País chegou. A reflexão inscreveu matérias tão relevantes como a participação política e o monopólio dos partidos, Estado Social, questão do emprego e desemprego, valor do trabalho, emigração, pobreza, justiça, Europa, dívida pública, corrupção, Forças Armadas e eleição do Presidente da República. Os temas tratados reflectiram as razões de “ruptura e utopia” de cidadãos inconformados e dispostos a combaterem o imobilismo, que publicamente quiseram manifestar-se através do uso do direito à palavra pelos valores de Abril e, assim, exercer a cidadania.

A Comissão Organizadora, coordenada por José Romano, propõe-se editar, oportunamente, as actas do Congresso, com as comunicações apresentadas. Então verificar-se-á o rigor e a cuidada reflexão na abordagem e propostas apresentadas.



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